terça-feira, 6 de setembro de 2011

Maria Bonomi - Biografia

Maria Anna Olga Luiza Bonomi (Meina, Itália 1935). Gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa, professora. Maria Bonomi vem para o Brasil em 1946, fixando-se em São Paulo. Estuda pintura e desenho com Yolanda Mohalyi (1909-1978), em 1951, e com Karl Plattner (1919-1989), em 1953. No ano seguinte, inicia-se em gravura com Lívio Abramo (1903-1992). Realiza a sua primeira individual em São Paulo, em 1956. Nesse ano, recebe bolsa de estudos da Ingram-Merrill Foundation e estuda no Pratt Institute Graphics Center, em Nova York, com o pintor Seong Moy (1921). Em paralelo, cursa gravura com Hans Müller e teoria da arte com Meyer Schapiro (1904-1996), na Columbia University, também em Nova York. De volta ao Brasil, freqüenta a Oficina de Gravura em Metal com Johnny Friedlaender (1912-1992), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1959. No ano seguinte, em São Paulo, funda o Estúdio Gravura, com Lívio Abramo, de quem é assistente até 1964. A partir dos anos 1970, passa a dedicar-se também à escultura. Produz painéis de grandes proporções para espaços públicos. Em 1999, defende a tese de doutorado intitulada Arte Pública. Sistema Expressivo/Anterioridade, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP.

http://ymy.blogs.sapo.pt/54200.html

http://books.google.com.br/books?id=WViEkQBoNNQC&pg=PA9&lpg=PA9&dq=maria+bonomi+biografia&source=bl&ots=TKhj3ju7lj&sig=w7pOIPkHSWELJ4zy7PFUZV2EWSQ&hl=

http://www.museudatv.com.br/biografias/Maria%20Bonomi.htm      

Foto de Maria Bonomi Pintando:


domingo, 4 de setembro de 2011

Literatura de Cordel Luana n°16

          A Literatura de Cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulga em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura.
               Ganhou esse nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
          A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVII, através dos portuueses. 
          Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar esse tipo de literatura, pincipalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
           Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia.
           Este sucesso ocorre em função do preço baixo do tom humorístico demuitos deles e também por retrataram fatos da vida cotidiana na cidade ou da região.
           Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público.


sábado, 3 de setembro de 2011

Xilogravura- Isabella n°14

    Xilogravura

   Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.

  • A técnica exige que se entalhe na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir.

    “Há que junto com o cordel
    sempre tem uma figura,
    o que danada é essa imagem
    chamada xilogravura?”
  • Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe.


  • O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.

     A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, tiveram grande influência sobre as artes do século XIX. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.

     A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilografos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provam do cordel.





FONTES:

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Zé Limeira - Marina n°21


       Zé Limeira, um cordelista mais mitologico do Brasil, nasceu em Tauá, na cidade de Paraíb em 1886 e faleceu em 1954 com mais ou menos 68 anos .
       Os temas presentes em seus poemas, muitas vezes chegavam ao delírio. Zé Limeira simplismente era conhecido como " poeta absurdo " pelas pessoas por suas distorções históricas e as poesias cheias de surrealiosmo (movimento artístico formada em Paris) e nonsense (sem sentido em inglês).
        Saía pela rua cantando e versando com um grande óculos e anéis em todos os dedos vestido de forma barbante.


 Teixeira (1886 - 1954)


 O meu nome é Zé Limeira
De Lima, Limão , Limansa
As estradas de São Bento
Bezerro de Vaca Mansa
Vala-me, Nossa Senhora
Ai que eu me lembrei agora:
Tão bombardeando a França

Ninguém faça pontaria
Onde o chumbo não alcança
E vou comprá quatro livro
Prá estudá leiturança
Bem que meu pai me dizia:
Jesus , José e Maria,
São João das Orelha mansa

Ainda não tinha visto
Beleza que nem a sua,
De cipó se faz balaio
A beleza continua
Sete-Estrelo, três Maria
Mãe do mato pai da lua

A beleza continua
De cipó se faz balaio
Padre-Nosso, Ave-Maria,
Me pegue senão eu caio
Tá desgraçado o vivente
Que não reza o mês de maio

Sei quando Jesus nasceu,
Num dia de quinta-feira,
Eu fui uma testemunha
Sentado na cabeceira
São José chegou com um facho
De miolo de aroeira

Um dia o Reis Salamão
Dormiu de noite e de dia,
Convidou Napoleão
Pra cantá pilogamia
Viva a Princesa Isabé
Que já morô em Sumé
No tempo da monarquia

Zé Limeira quando canta
Estremece o Cariri
As estrêla trinca os dente
Leão chupa abacaxi
Com trinta dias depois
Estoura a guerra civí

Biografia:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Zé_Limeira
 http://padrecelestinopimentel.blogspot.com/2011/05/poesia-de-ze-limeirao-poeta-do-absurdo.html
http://culturanordestina.blogspot.com/2009/07/poemas-de-ze-limeira.html



história do cordel

                      Boby um passarinho
               Que mora em uma árvore
               Bem pequenininho.

               Sasha ,um cavalo
               Que corre em um estalo
               E não gosta de entervalo.

               Serpentina é uma cobra
               Que faz manobra
               Sem demora.

               Lily é um coelho
               Que tem os olhos vermelhos
                      Que sempre dá conselhos.

               Numa manhã ensolarada
               Boby despertava
               Com uma barulhada
               Vindo do nada.

               Olhou para fora.
               Um homem que cortava
               Sua casa.
                      Com muito medo estava,
               E uma reunião se formava.    

               -Atacaram minha casa!
               dissera Boby batendo a asa
               -Devemos fazer algo sem demora.
               Dizia serpentina.

               No dia sequinte,
               Uma nova reunião se formava
               Pois toda a turma 
               engaiolada estava.

               Lily uma ideia tivera
               -Esticaremos uma corda para ele tropeçar.
               E sem pestanejar
               Zé Cabeça acabara de se estrupiar

               Toda a turma começava a festejar 
               Pois Zé Cabeça     
               Não iria mais incomodar.
               A paz agora começara a reinar.

Gabriela  n°10
Isabela  n°14
Luana  n°16
Marina  n°21
Raffaela  n°29