segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Zé Limeira - Marina n°21


       Zé Limeira, um cordelista mais mitologico do Brasil, nasceu em Tauá, na cidade de Paraíb em 1886 e faleceu em 1954 com mais ou menos 68 anos .
       Os temas presentes em seus poemas, muitas vezes chegavam ao delírio. Zé Limeira simplismente era conhecido como " poeta absurdo " pelas pessoas por suas distorções históricas e as poesias cheias de surrealiosmo (movimento artístico formada em Paris) e nonsense (sem sentido em inglês).
        Saía pela rua cantando e versando com um grande óculos e anéis em todos os dedos vestido de forma barbante.


 Teixeira (1886 - 1954)


 O meu nome é Zé Limeira
De Lima, Limão , Limansa
As estradas de São Bento
Bezerro de Vaca Mansa
Vala-me, Nossa Senhora
Ai que eu me lembrei agora:
Tão bombardeando a França

Ninguém faça pontaria
Onde o chumbo não alcança
E vou comprá quatro livro
Prá estudá leiturança
Bem que meu pai me dizia:
Jesus , José e Maria,
São João das Orelha mansa

Ainda não tinha visto
Beleza que nem a sua,
De cipó se faz balaio
A beleza continua
Sete-Estrelo, três Maria
Mãe do mato pai da lua

A beleza continua
De cipó se faz balaio
Padre-Nosso, Ave-Maria,
Me pegue senão eu caio
Tá desgraçado o vivente
Que não reza o mês de maio

Sei quando Jesus nasceu,
Num dia de quinta-feira,
Eu fui uma testemunha
Sentado na cabeceira
São José chegou com um facho
De miolo de aroeira

Um dia o Reis Salamão
Dormiu de noite e de dia,
Convidou Napoleão
Pra cantá pilogamia
Viva a Princesa Isabé
Que já morô em Sumé
No tempo da monarquia

Zé Limeira quando canta
Estremece o Cariri
As estrêla trinca os dente
Leão chupa abacaxi
Com trinta dias depois
Estoura a guerra civí

Biografia:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Zé_Limeira
 http://padrecelestinopimentel.blogspot.com/2011/05/poesia-de-ze-limeirao-poeta-do-absurdo.html
http://culturanordestina.blogspot.com/2009/07/poemas-de-ze-limeira.html



Nenhum comentário:

Postar um comentário